A mídia programática surgiu para mudar a forma tradicional de fazer anúncios em sites e páginas específicas. Com ela, é possível criar campanhas publicitárias com maior poder de otimização, automatizadas e com perfil mais inteligente, principalmente pela capacidade de se basear no comportamento do consumidor.
Para explicar com detalhes, neste post, você vai conferir o conceito de mídia programática, como ela funciona e quais são as ferramentas utilizadas. Ainda, listamos 7 vantagens para você não ter dúvidas de acrescentar a estratégia em suas ações digitais. Siga com a leitura e descubra!
Anúncios direcionados para o público-alvo, no momento mais oportuno: essa é a proposta da mídia programática, que tem como conceito a compra de mídia no meio online considerando a segmentação que se deseja atingir, e não o meio que será veiculado ou o investimento predeterminado pelo veículo. Interessante, não é mesmo?
Se você se lembra do tempo em que a mídia offline reinava nas campanhas de comunicação, vai ter em mente os altos investimentos tabelados pelos veículos, os espaços definidos e o perfil de público, que dependia exclusivamente de quem a proposta do veículo era direcionada.
A mídia offline ainda funciona assim e entrega resultados relevantes – não podemos negar! Mas quando se tem a chance de divulgar serviços e produtos para pessoas que têm interesses em comum à marca, em sites e páginas na web que elas acessam, e ainda medir cada interação feita, os resultados ficam mais tangíveis.
Na mídia programática, o anunciante faz a compra da veiculação diretamente em plataformas e exibe no formato de display e vídeos, basicamente.
A compra de mídia programática é feita em tempo real, numa espécie de leilão, em que diversos anunciantes disputam um inventário do publisher e dizem o quanto estão dispostos a pagar por cada impressão.
Quem anuncia faz o processo de compra: escolhe a segmentação que tenha aderência com a divulgação, envia as peças e define o lance. Feito isso, o restante é com a própria ferramenta de mídia programática: ela é programada para avaliar os critérios e entregar os anúncios em vários sites.
A dinâmica da mídia programática otimizou consideravelmente o processo de veiculação online em que, antes de ela existir, era preciso contatar cada um dos sites que se tinha interesse em divulgar, sem contar a missão de confirmar se o público era, de fato, aquele que se buscava atingir.
Outra característica da mídia programática é que ela permite anunciar, verificar os resultados e redirecionar ou mudar de estratégia. Assim, os investimentos de marketing tornaram-se mais otimizados e sem desperdício de verba.
Se você já veiculou anúncios no Google Adwords, por exemplo, já tem uma base de como funciona esse tipo de mídia. É possível escolher o público por classe social, localização, sexo, profissão, hábitos e intenção de compra e definir quanto se quer investir. Um verdadeiro “ouro” para os profissionais de marketing.
Alguns formatos de estratégias podem ser aplicados na mídia programática. Os mais conhecidos são os seguintes.
Para executar as ações de mídia programática, existem plataformas específicas, as quais utilizam dados de DMP (Plataforma de Gestão de Dados) para alcançar o perfil de público ideal para os anunciantes.
Podemos citar como ferramentas:
Escolher a plataforma que será utilizada para rodar a campanha é apenas um item para fazer mídia programática. Neste check list, você vai acompanhar tópicos que não podem ser esquecidos:
As vantagens para quem utiliza a mídia programática nas campanhas de marketing são muitas, pois o benefício de direcionar veiculações para o público certo é o “pulo do gato” da estratégia. Veja alguns deles!
Ao se basear no comportamento do próprio consumidor para criar campanhas, é natural que se obtenha uma melhor performance. Esse fator é extremamente relevante para conseguir grandes resultados e, principalmente, ter um diferencial competitivo.
Sabendo que, no meio digital, a concorrência é muito acirrada, ter mecanismos que tragam vantagem é importante para criar uma presença online mais sólida e, com isso, ampliar o alcance da sua marca.
A otimização em tempo real é outra grande vantagem da compra de mídia programática. Não ter que esperar uma campanha acabar para poder analisar os números gerados é excelente. Afinal, se determinada ação não está obtendo o desempenho esperado, é possível fazer as devidas alterações para melhorar os resultados.
A otimização também traz uma capacidade importante de fazer testes, tendo, assim, mais condições de colocar no ar uma campanha realmente qualificada.
O foco na audiência ideal só é possível por meio da captação e análise de dados, que, diga-se de passagem, é muito mais fácil de ser feita hoje devido ao grande número de informações disponíveis no meio digital.
Com o avanço da tecnologia, em especial em relação ao uso de dispositivos móveis, essa infinidade de dados encontrados é ainda maior. Alguns recursos, como a geolocalização, ajudam a criar ações de maior impacto, tendo como fonte o local do usuário, baseando-se, também, no seu histórico de deslocamentos recentes.
A partir da análise dos dados gerados pelas próprias campanhas de mídia programática, é possível elaborar ações melhores e com maior força, criando, assim, uma relação mais emocional com o público e atingindo uma escala ampla de consumidores.
Falando em alcance, se não houvesse a automação proporcionada pela mídia programática, não teria como acessar todo o inventário de publisher existente, o que é fator preponderante na criação de campanhas bem-sucedidas.
Por que a qualidade dos anúncios feitos via mídia programática é melhor? A resposta é: eficiência. Em situações anteriores, o processo custava mais caro, não só em termos financeiros, mas também no tempo dispensado para realizar essas tarefas.
Tudo isso influenciava na qualidade dos anúncios. Como a mídia programática elimina qualquer necessidade manual, fica mais fácil trazer para a campanha um aproveitamento melhor, tanto na exposição da marca como na exploração dos espaços comprados.
A diferença da mídia programática é que nela é feita a compra do usuário, e não do espaço. Se antes era preciso pagar para aparecer em um site, atingindo, assim, todos os visitantes da página, a mídia programática, hoje, trabalha somente com foco no público-alvo, o que traz um maior aproveitamento dos recursos.
Ao entregar a mensagem para o consumidor onde ele está, não sendo refém somente de determinado veículo, ganha-se mais uma excelente vantagem sobre as formas tradicionais de mídia digital.
Considere o seguinte exemplo: você tem um produto para o público masculino, para homens de 40 a 50 anos. Logo, achou um site que fala sobre o comportamento masculino e resolveu anunciar naquele espaço. Mesmo que a maioria dos visitantes do site seja composta de homens, quantos se encaixam realmente no perfil buscado?
Já com a mídia programática e sua maior capacidade de segmentação, é possível criar ações que sejam vistas somente pelos usuários que estão dentro do perfil desejado, o que favorece bastante a obtenção de um melhor custo-benefício.
Em relação à monetização, a mídia programática também oferece alternativas para produtores de conteúdos, indo, assim, além das opções tradicionais e contribuindo para a disseminação de bons conteúdos na rede.
A possibilidade de monitorar a performance da campanha é um diferencial incrível, que traz o benefício de acompanhar como a veiculação está interagindo com o público.
O anunciante consegue verificar esses dados em tempo real, sem “achismos” e embasados em informações, como número de visualizações, cliques e conversões.
É possível verificar no monitoramento o baixo desempenho e corrigir a estratégia. Para isso, por mais que as plataformas façam boa parte do trabalho, é preciso que os profissionais de marketing do anunciante acompanhem o desempenho da estratégia de mídia programática para potencializar ou mudar o direcionamento.
Antes da mídia programática, a contratação de veículos e sites para fazer a divulgação dos anúncios era feita com cada um deles. Pense isso numa grande campanha de lançamento nacional de um produto, por exemplo. O trabalho manual era extenso e trabalhoso.
Ainda, diferentemente de mídias offline, as quais são largamente conhecidas e com pouca diversidade, no mundo da web, o número de veículos é muito maior, e possivelmente você não conheça todos.
A estratégia deu maior escala para o processo de compra de mídia. No momento em que se pode anunciar em várias páginas, de acordo com critérios estabelecidos, tanto para a marca quanto para o anunciante, o trabalho, que antes precisava ser feito em cada um dos sites, hoje é feito de uma vez só e de forma automatizada.
A proposta garante o direcionamento dos anúncios nos sites que realmente interessam o público e são capazes de engajar e converter o impacto em vendas.
Para tirar melhor proveito desse recurso, é importante ter um planejamento de mídia, o que pode ser feito listando uma série de etapas, as quais precisam ser muito bem pensadas e executadas. Confira quais são elas!
Por mais que pareça uma dica óbvia, muitas empresas acabam pecando na definição de um objetivo. Somente aumentar o volume de vendas não é um objetivo concreto a ponto de guiar uma campanha bem-sucedida.
O foco deve estar não só no resultado, mas na forma como você deseja que ele aconteça. Por exemplo, se o desejo é vender mais, é preciso ter, antes, o objetivo de atrair a audiência, manter a atração e, após, trabalhar a venda em si. Assim, é possível gerar valor acima de tudo.
Esse alinhamento dos objetivos é crucial para descobrir as melhores táticas e estratégias, tendo mais condições de atingir o resultado almejado.
O uso da mídia programática apresenta opções de atingir a audiência. Por isso, logo surge a dúvida sobre qual é o melhor canal a ser utilizado. Primeiro, vale lembrar de que não existe um canal melhor do que o outro, e a análise não deve ser feita de forma genérica, mas com base nos propósitos da sua campanha.
O vídeo é um formato atraente, mas que custa mais caro. O mobile tende a gerar mais cliques, mas o tamanho da tela pode prejudicar a leitura. Esses são só exemplos de situações que ocorrem. Para conseguir um excelente retorno, é essencial acertar na escolha das ferramentas utilizadas.
Basear-se somente em uma fonte de dados é um erro quando se busca uma melhor otimização das campanhas. Se seu foco é estudar o comportamento de jovens de 20 a 25 anos, é possível fazer uma análise mais geral e outras mais específicas, como dividir a análise por perfil econômico, localização, gênero, entre outros.
Com essa medida, é possível “retirar do caminho” aqueles usuários que não se encaixam no perfil buscado, proporcionando mais condições de atingir o público certo.
Agora que você aprendeu sobre as vantagens da mídia programática, pode investir nesse canal de forma mais consciente e, com isso, sair à frente dos seus concorrentes.
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