O universo da publicidade na Internet oferece diversas opções para publishers e anunciantes, são inúmeros fornecedores ao redor do mundo buscando soluções para as mais diversas necessidades desse mercado. Essa vasta quantidade de opções acaba tendo seu custo e a consequência direta disso foi o uso cada vez mais crescente de bloqueadores de anúncio por parte dos usuários, principalmente nos Estados Unidos. Como consequência direta desse cenário, muitos produtores de conteúdo ou empresas de mídia tiveram suas receitas afetadas, e formaram uma coalisão para solucionar esse problema.
A iniciativa é promovida pela Coalition for Better Ads, um conselho criado a partir da união de mais de 140 empresas e comitês do mundo inteiro, incluindo Google, Facebook, Unilever, Reuters, The Washington Post, Microsoft, IAB, entre outras, que visa evitar experiências de publicidade online consideradas intrusivas através de pesquisa realizada pelo mesmo conselho que foi realizada com base no feedback de 66 mil consumidores do mundo todo.
Desde o ano passado, publishers das regiões A e B (Estados Unidos, Canadá e Europa) estão sendo notificados pelo Google caso tenham sido identificadas experiências de publicidade abusivas em seus sites. No último dia 09, sites da região C, incluindo os brasileiros, começaram a ser notificados, pois a mesma medida começou a ser aplicada por aqui. Isso significa que qualquer site onde tenha sido identificada uma das experiências listadas abaixo, deverá se adequar às novas regras para evitar uma punição imposta pelo Google que bloqueia nativamente, através do Google Chrome, toda publicidade do site, zerando assim sua receita gerada através desse navegador.
No desktop, há 4 tipos de propagandas consideradas intrusivas:
Em dispositivos móveis (celulares e tablets), são 8 tipos de propagandas consideradas abusivas:
O Google afirma que seu “objetivo final não é filtrar anúncios, mas construir uma web melhor para todos, em todos os lugares”. Enquanto alguns aplaudiram o plano como forma de livrar a web de seus anúncios mais irritantes, os críticos argumentam que o Google, que é o maior fornecedor de publicidade da Internet, não deveria ser autorizado a atuar como guardião do mundo dos anúncios, impondo uma medida que, na prática, tira do publisher a liberdade de escolher qual publicidade quer oferecer à sua audiência. À medida que a revisão de sites avança ao redor do mundo, esse debate tende a aumentar.
Primeiramente, não há motivo para entrar em pânico, publishers notificados não tem seus anúncios filtrados imediatamente. No e-mail enviado, o Google fornece o link para uma ferramenta própria que exibe os resultados da avaliação, onde é informado quais formatos de publicidades foram sinalizados como experiências intrusivas em cada URL analisada.
Ao identificar quais formatos estão em desacordo com as novas regras, o proprietário do site deve realizar as correções necessárias e submeter o site para uma nova avaliação, para que o status passe a ser “Aprovado”.
A partir da data da primeira notificação, há um prazo de 30 dias para que sejam realizadas as correções, porém há uma data final estipulada para 09 de julho de 2019 para que os anúncios passem a ser filtrados de fato. Até a data estipulada, publishers e veículos deverão se adaptar ao novo cenário, porém o Google impõe um limite de só enviar o site para avaliação duas vezes num período de 30 dias, após a primeira notificação. Em sua documentação oficial, a empresa detalha como funcionará o processo de revisão da experiência do anúncio para sites.
A SimpleAds tem o compromisso de continuar a oferecer a melhor experiência para o usuário de seu site, dando a liberdade de escolha dos formatos para cada site parceiro e adotado uma série de medidas consideradas como “boas práticas” nos formatos publicitários, para que o anúncio tenha uma boa receptividade dos usuários. O que inclui: anúncios de vídeo iniciados com o som desligado, anunciantes de qualidade, controle de frequência, entre outros.
Para que essa transição seja realizada da melhor forma possível para todos, a SimpleAds oferece suporte técnico para auxiliar e sanar dúvidas dos publishers. Caso possua um site cadastrado na rede SimpleAds e foi notificado, seja por um formato fornecido por nós ou não, entre em contato para que possamos esclarecer e auxiliar na solução, evitando assim uma queda na receita de seu site.
Quem realizar as mudanças e continuar a ter o site reprovado, deverá submetê-lo a uma nova avaliação do Google, após a correção dos problemas apontados. É necessário considerar os seguintes critérios:
Publishers que se mantiverem na blacklist após a data limite, terão todos seus anúncios filtrados no Google Chrome, até que a avaliação obtenha o status “Aprovado” e tenha sua publicidade liberada.
Conte com a SimpleAds para que isso não ocorra!