Você já ouviu falar em público-alvo, persona e cluster? Esses termos fazem parte de alguns conceitos de marketing que ajudam a definir o alcance de um produto. Além disso, contribuem para traçar as melhores estratégias por meio dos dados obtidos.
Para explicar essa diferença, listamos as principais características dessas três definições, e como aplicá-las. Confira como funciona!
O público-alvo é um conceito derivado do marketing tradicional. Dentro do ambiente digital, ele foi mais aprofundado, principalmente no que diz respeito ao processo de segmentação.
Com isso, foi possível expandir o alcance sem depender de mídias caras. A efetividade de uma boa definição do público-alvo permite fazer mais com menos, se baseando na inteligência estratégica e na otimização dos recursos disponíveis.
Para aplicá-lo com sucesso, é essencial ter um bom embasamento, o que permite fugir de definições muito comuns como “jovens de 20 a 25 anos” e assim criar uma estratégia mais sólida.
Como falamos na importância do aprofundamento para realizar um processo de segmentação confiável, é imprescindível mencionar o papel de destaque que os clusters desenvolvem nesse cenário.
Imagine obter dados importantíssimos sobre o comportamento do consumidor sem ter que investir em pesquisas caras? É exatamente isso que o cluster oferece, fator essencial para validar uma estratégia de marketing digital.
E mais do que isso, os clusters representam “fatias de consumidores”, o que por si só traz um detalhamento maior em relação aos dados obtidos pela definição do público-alvo.
Ao dividir os potenciais clientes em pequenos grupos, é possível criar campanhas melhores, especialmente em termos de otimização, facilitando assim a atração de pessoas realmente interessadas no seu negócio.
Para aplicar o cluster, o primeiro passo é dividir o público com base em segmentações macro (interesse, comportamento, geolocalização, perfil financeiro, recorrência etc). Depois, pega-se as segmentações e as divide novamente, baseado em termos como interesse (ex: viajar pelo Brasil), perfil financeiro (ex: renda acima de R$ 15 mil) e assim por diante.
Essa medida possibilita ter um processo de segmentação altamente detalhado. O único cuidado necessário é não exagerar, pois há o risco de chegar a um público muito reduzido para investir.
A definição dos clusters nos leva ao próximo passo: a criação de personas. Ao criar personagens fictícios com base nos interesses previamente definidos, fica mais fácil elaborar ações que despertem o interesse dos consumidores de verdade.
Esse processo ajuda não só as empresas que têm um público bem específico, o que exige a criação de uma ou duas personas, mas também aquelas que possuem um público mais diversificado. Essa realidade demanda a criação de várias personas, considerando o amplo catálogo de serviços e produtos oferecidos.
Em ambos os casos, é recomendado primeiro criar uma persona geral e depois personas mais específicas para cada campanha, as quais vão se basear na persona geral e também nos dados coletados (em especial aqueles que apresentam maior profundidade).
Ao aprender sobre os conceitos de público-alvo, persona e cluster, você dá um grande passo rumo à criação de um excelente processo de segmentação para a sua estratégia!
Para ter ainda mais sucesso nessa jornada, será preciso aprofundar esse conhecimento. Uma boa maneira de começar é acessando esse post especial que apresenta quatro critérios para a clusterização da audiência. Não deixe de conferir!