Desde que o Google, o Firefox e o Safari anunciaram que proibirão, futuramente, o uso de cookie de terceiros, iniciou-se uma discussão, principalmente no âmbito da publicidade digital, sobre os impactos dessa decisão na formulação das estratégias de marketing. Isso porque os cookies são fundamentais para melhorar a experiência de um usuário no site e, para isso, utiliza-se do armazenamento de suas informações para no navegador.
Assim, este artigo falará um pouco mais sobre o cookieless (extinção dos cookies nos browsers), aprofundando um pouco mais sobre seu conceito e seus impactos no mercado. Então, continue com a gente para conferir!
Para entender o conceito de cookieless, precisamos trazer o conceito de cookie. Os cookies, no contexto computacional, são arquivos de texto que armazenam no navegador informações sobre um usuário e seus comportamentos em um determinado site, a fim de que, quando ele retorne para a página, seus dados continuem gravados ali. Um exemplo clássico é um carrinho de compras não finalizado que permanece com os itens mesmo que o cliente saia da página.
Essa estratégia é muito útil para que um empreendimento agilize a compra de um cliente e melhore a sua experiência. Nesse sentido, os cookieless são exatamente o oposto e significam a vedação dos navegadores do registro dessas informações do usuário. Essa decisão impactará diretamente o mercado de compras, e suas implicações conheceremos a seguir.
Os maiores impactos serão sentidos pelas marcas, uma vez que essa decisão restringirá a segmentação e conversão otimizada, pois o browser “vê” todo o comportamento do usuário online permitindo que a publicidade seja cada vez mais programática e de acordo às preferências do consumidor.
Nesse sentido, as empresas interceptam esses dados de navegação e podem criar anúncios que têm mais chances de converter o lead, aumentando suas chances de venda. Com o cookieless, as agências terão que se adaptar à nova conjuntura, criando novas estratégias de conversão.
Toda essa decisão das grandes empresas de tecnologia, como o Google, visam, antes de mais nada, priorizar a segurança e o consentimento do uso de dados pelo usuário, política que, no Brasil já está regulamentada com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), assim como em outros diversos países.
Essas regulamentações mais rígidas exigem que os profissionais de marketing digital e empresas precisem firmar parcerias com empresas que desenvolvem software de inteligência comportamental, estando cientes da origem dos dados e informando aos clientes sobre sua utilização. Essa ação é primordial para evitar danos financeiros e à imagem da sua organização.
É importante salientar que a extinção dos cookies em navegadores não afeta a possibilidade de uma abordagem mais personalizada ao cliente, ou experiências melhores. É necessário, no entanto, que profissionais de marketing digital se familiarizem com seus dados e encontrem parceiros ou recursos capazes de aprimorar esses dados.
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