A experiência dos usuários em sites é determinante para a sua permanência e retorno. Nesse sentido, a velocidade do seu carregamento é fundamental para melhorar a interação deles com o conteúdo e com os produtos e serviços oferecidos, aumentando as chances de conversão e melhorando o seu rankeamento nos mecanismos de busca, por exemplo.
Nessa conjuntura, não basta oferecer um excelente conteúdo e um layout dinâmico e agradável — embora essas questões sejam igualmente importantes. O administrador do site também deve desenvolver mecanismos para ofertar uma página leve e facilmente carregável, que não sobrecarregue o dispositivo do usuário, nem exija muita paciência dele — que poderá abandoná-la caso tenha que esperar muito.
Assim, o Google criou uma ferramenta muito útil que pode ajudar quem está buscando melhorar a velocidade do seu site, chamada Google PageSpeed Insights. Neste artigo, falaremos sobre o seu conceito, sua funcionalidade e seus modos de utilização. Então, continue a leitura e confira!
O PageSpeed Insights (PSI) é uma famosa ferramenta do Google que tem o objetivo de verificar a velocidade do carregamento de um site. Essa avaliação discrimina o desempenho proporcionado pelos dispositivos móveis (como celular ou tablets) daquele apresentado em computadores.
Além disso, fornece algumas ideias para que se possa melhorar essa velocidade. Assim, configura-se um instrumento muito útil, pois melhora a experiência do usuário na sua página, facilitando as transações.
É válido salientar que a funcionalidade está disponível, de maneira gratuita, para todas as pessoas.
Para que fique evidente a importância de contar com uma ferramenta de melhoria da velocidade de um site, mencionaremos como as consequências de uma página lenta impactam negativamente os resultados de um negócio. Confira!
Segundo um estudo da Kissimetrics, caso um site demore mais de 3 segundos para carregar, poderá ter uma evasão de, aproximadamente, 40% dos clientes. A mesma pesquisa informou que a velocidade de carregamento da página influencia no comportamento dos consumidores.
Isso representa uma grande perda para um e-commerce, pois esse potencial representa quase metade das possíveis conversões. E, tendo uma experiência ruim, o cliente provavelmente não vai voltar a visitar a sua página virtual.
Uma vez que o abandono do site pelo usuário é muito grande quando ele se depara com a lentidão, isso impactará, como já mencionamos, nas conversões.
Isso representa uma perda financeira significativa, além de um impacto negativo na imagem da sua empresa frente a um mercado cada vez mais acirrado.
O trafego orgânico é aquele que acontece de maneira natural, com a visita espontânea do cliente — e, por isso, é menos custosa. A pesquisa citada também aponta que 44% dos visitantes costumam compartilhar com os amigos sobre as experiências negativas nos sites, ajudando a criar uma má reputação do seu negócio.
Tudo isso contribuirá negativamente para o alcance dos seus objetivos financeiros, podendo levar a sua marca ao fracasso.
O Google utiliza um critério para avaliar o seu site, atribuindo uma nota a ele quando você digita a URL no PSI, com base em um processo de análise precisa e confiável. Assim, o PageSpeed Insights verifica o tempo de carregamento da sua página, enquanto faz a contagem dos recursos que nela existem.
Após essa operação, ele compara o resultado com todos os sites analisados e faz um relatório objetivo, que expõe:
Essa nota vai de 0 a 100 e é dada a partir de uma comparação da sua página com as “boas práticas” de otimização de desempenho — criadas pelo próprio Google. A média final é baseada na quantidade de pontos que você ainda deve aplicar.
Veja abaixo:
A partir dos pontos citados acima, a ferramenta gerará um relatório e você fará as devidas modificações utilizando as informações nele contidas. Para isso, você deve acessar o link do PageSpeed Insights, digitar sua URL e verificar o resultado.
O próximo passo é agir para sanar as falhas apresentadas, para conseguir melhores resultados. Para acessar as alternativas apresentadas pelo Google, basta clicar em “Mostrar como corrigir”. Essa opção exibirá os fatores que estão comprometendo a velocidade da página e as formas de reduzir o tempo de resposta junto ao servidor.
Para que seja capaz de gerar uma média, o Google PageSpeed Insights utiliza diversos critérios que servem de métrica para a elaboração de um diagnóstico mais preciso.
Ao copiar a URL do seu site na ferramenta, ela retornará informações sobre cada um dos pontos analisados. Veja, abaixo, algum deles.
Os dados de campo exibem o desempenho da página levando em conta os últimos 30 dias, ao ser comparada a outras no Relatório de experiência do usuário do Chrome. Caso esteja disponível, é também possível verificar o resumo da origem e também da URL específica que está avaliando.
Dessa forma, será possível fazer uma comparação entre uma página específica e as da origem. Caso não haja dados suficientes (de usuários do Chrome) para a URL que você colocou, os “dados de laboratório” poderão ser vistos.
Esse indicador mede o tempo despendido desde a navegação até o site, assim como o momento em que o primeiro bit de conteúdo é renderizado no DOM.
Ou seja, é o primeiro indicativo de que a sua página está iniciando o carregamento — e o FCP mede a rapidez desse processo.
A latência de entrada é muito importante para aferir a competência de resposta, que verifica a rapidez de resposta de uma página à entrada de um usuário, como um clique do mouse.
Quando essa métrica está baixa, quer dizer que a página está apta para ser utilizada com mais rapidez. Assim, informa sobre a primeira impressão do usuário ao interagir com uma página.
Essa métrica é uma excelente opção para você compreender a experiência do usuário, pois ela permite verificar quando o conteúdo principal de uma página foi exibido na tela.
Nesse sentido, quanto menor for esse índice, mais rápido será o carregamento.
Esse índice exibe a rapidez com que o conteúdo de um site fica visível para o usuário.
Essa métrica é responsável por revelar se a maioria dos elementos que compõe uma página é de cunho interativo, e quando é possível responder à maioria das entradas do usuário sem que ele precise esperar muito.
Como o próprio nome sugere, é feita uma medição da velocidade com que uma página se torna interativa. É um ponto muito importante, já que a interatividade é algo importante para o usuário, sendo essencial fazer a verificação da resposta do conteúdo útil.
Nessa opção, é possível ter uma noção do que precisa receber um foco maior para melhorar a velocidade de carregamento da página e a pontuação do PageSpeed.
O diagnostico revelará as orientações sobre as ações que precisam ser levadas em conta. Contudo, ele não garante a otimização dos tempos de carregamento.
Agora que sabemos alguns pontos que a ferramenta avalia para diagnosticar problemas com a velocidade da página, traremos algumas dicas para que seja melhorado o desempenho do seu site. Acompanhe!
O carregamento de imagens é determinante para a velocidade de uma página na internet, sendo a causa principal para um desempenho mais lento. Contudo, é possível realizar melhorias que potencializarão a rapidez do site.
Nesse sentido, quando existem várias pessoas envolvidas no envio de conteúdo ou na inserção de um produto na página, fica mais complicado de determinar e manter os padrões rígidos para as imagens — e frequentes falhas podem se multiplicar rapidamente.
Assim, é preciso fazer a otimização adequada desses arquivos, para melhorar o desempenho do carregamento. Como as imagens utilizam muitos recursos para que seja feito o download, as melhorias podem ser realizadas da seguinte maneira:
Melhorar o tempo de resposta do servidor requer que o seu site esteja hospedado em um excelente servidor, que garanta um tempo de resposta rápido.
Caso você verifique que existe a possibilidade de melhorar esse aspecto, deve entrar em contato com o seu provedor de hospedagem para realizar as otimizações, ou contratar uma solução de hospedagem mais adequada.
Na análise do PSI, um dos elementos basilares verificados é a quantidade de recursos que o navegador precisa para carregar a sua página. Esses elementos incluem as já mencionadas imagens, assim como scripts e fontes, entre outros.
Esses dados ficam “gravados na memória” do navegador por meio do cache. Ou seja, o browser só efetua o carregamento uma única vez. No momento em que o usuário precisar acessar a página novamente, o navegador “se lembrará” desses elementos e acessará essas informações no cache.
Logo, para fazer um bom uso dessa funcionalidade, você pode usar plug-ins como o W3 Total Cache, que promove a otimização do seu site aproveitando as possibilidades da memória cache, além de contar com outros recursos que melhorarão o seu código.
Os famosos GIFS são uma prática muito eficaz de conteúdo visual que pode ser utilizado em inúmeras situações, das mais sérias — como conteúdos didáticos e educacionais — às mais engraçadas. Eles agregam valor para o post, que ficará mais agradável e valioso para os leitores.
Contudo, esse recurso pode custar o desempenho da sua página, pois o formato exigirá um tempo maior para o seu carregamento. A PageSpeed orienta que, em vez dos GIFS, seja utilizado conteúdo em vídeo, muito comum em mídia programática.
O redirecionamento de páginas é utilizado, sobretudo, quando você deseja que uma URL aponte para outra. Essa prática é muito comum nos casos de mudança ou exclusão de uma determinada página em um site — ou seja, não é o mesmo que o link building.
É importante frisar que não há nada de errado em usar essa função, entretanto, ela pode causar uma demora no tempo de carregamento. Caso você tenha muitos redirecionamentos, o Google PageSpeed Insights recomendará que eles sejam usados apenas quando estritamente necessário.
Caso o seu site já exista há muito tempo — ou se ele foi produzido sem seguir as práticas orientadas pelo Google — a otimização do código HTML deve ter passado despercebida.
Nessa conjuntura, o modo como esse código é estruturado interfere na maneira com que os servidores lerão as informações, o que impactará na velocidade com a qual elas aparecerão na tela.
Código com duplicações ou tags usadas fora de propósito atrapalham. Porém, não é fundamental que toda a estrutura seja revista para que as mudanças ocorram. Nesse caso, as ferramentas de compressão do HTML podem realizar as otimizações de modo automático e rápido.
Como vimos, é preciso ter atenção ao tempo de carregamento das páginas na internet, pois já foi comprovado que os usuários não costumam ser muito tolerantes com a lentidão dos sites, além de existir uma grande possibilidade de eles passarem a experiência insatisfatória adiante.
Isso impactará diretamente no tráfego do seu site, que tenderá a ser menor. Assim, é importante salientar que um cliente frustrado dificilmente retorna à página, e isso cria uma reputação negativa para a imagem do seu empreendimento.
Nesse sentido, o Google PageSpeed Insights pode ajudar a melhorar significativamente a velocidade das suas páginas, indicando o que deve ser melhorado.
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