O avanço das tecnologias de informação e comunicação trouxe ao contexto empresarial a possibilidade de adoção de estratégias publicitárias mais segmentadas, que aumentam as chances de conversão de leads (potenciais consumidores) por meio de dados coletados durante a navegação do usuário.
Nesse contexto, surgem também os non consent ads, que são anúncios que não se baseiam no comportamento anterior do usuário, mas que são direcionados utilizando informações contextuais — como a sua localização.
Neste post, falaremos um pouco mais sobre esse conceito, suas principais características e quais seus impactos para as ações de marketing de um negócio. Confira!
Como já mencionamos, os non consent ads não se fundamentam em um comportamento prévio de um usuário — como vemos com a utilização de cookies (informações obtidas pela navegação e preferências de uma pessoa). Esses anúncios usam uma segmentação mais genérica, como a sua localização geográfica atual.
Embora esse tipo de publicidade não permita segmentar o público-alvo com base em interesses, ainda utiliza os cookies para evitar fraudes ou abusos e limitar a sua frequência. Para isso, será preciso ter o consentimento prévio do usuário, de acordo com a legislação de proteção aos dados existente em cada país.
A consequência dessa violação para as marcas será uma significativa perda de receita e diminuição das taxas de conversão.
Existem algumas características que tipificam os non consente ads. Primeiramente: nenhum anúncio é veiculado usando a segmentação por público-alvo com base em interesses — incluindo a segmentação demográfica e por lista de remarketing.
Além disso, o Google não registra informações em identificadores de usuários para fins de medição ou segmentação de anúncios personalizados.
Já os anúncios não personalizados serão voltados para grupos de rendimento. Por fim, certos campos da transferência de dados estarão indisponíveis.
O maior impacto dos non consent ads é na taxa de conversão dos leads, que será impactada negativamente. Isso porque os anúncios criados a partir de dados dos usuários — que revelam seus interesses e comportamentos — podem ser mais facilmente aceitos.
A ausência quase total dos cookies para interceptar essas impressões dificulta na elaboração de estratégias mais incisivas. Nesse contexto, a segmentação contextual analisará o texto e os recursos de uma página da web para determinar que tipo de anúncio veicular.
Por exemplo, se um usuário navegar para uma página da web sobre hardware de computador, a segmentação contextual mostrará anúncios de TI relacionados. Isso nos permite recuperar receitas que, de outra forma, seriam perdidas.
Como vimos, os non consent ads surgem em um contexto marcado pelas tentativas das empresas de potencializarem os seus ganhos a partir de anúncios personalizados, que possuem uma chance maior de retorno.
Essa tecnologia, portanto, busca uma segmentação mais contextual, sem levar em consideração os comportamentos dos usuários enquanto navegam na internet. As suas implicações são inúmeras e podem representar perda de receita pelas empresas.
Gostou do nosso artigo? Caso tenha se interessado por esse assunto, entre em contato conosco para mais informações!