O marketing de conteúdo é uma estratégia muito importante para todos os negócios que utilizam canais digitais. O motivo para isso é que, por meio de uma produção consistente de conteúdo com qualidade, o seu site constrói autoridade perante seus potenciais clientes. Isso transforma o seu blog em uma esteira de conversões por meio de artigos otimizados.
A principal forma de medirmos essa autoridade é a metrificação do posicionamento desse conteúdo nos mecanismos de busca — ou seja, onde seu artigo aparece quando procuramos pela palavra-chave correspondente.
Às práticas que ajudam seu site a ter um melhor posicionamento, damos o nome de SEO (Search Engine Optimization). Mas uma série de táticas divulgadas por aí como atalhos podem, na verdade, prejudicar o posicionamento do seu site ou até levá-lo a ser banido pelas plataformas. Essas táticas são chamadas de Black Hat SEO.
Para ajudar você a filtrar essas informações e não cair em armadilhas, no artigo de hoje, vamos falar sobre essas práticas danosas e o perigo delas para o tráfego orgânico consistente.
Quer melhorar o desempenho da sua empresa no meio digital? Se sim, vai querer acompanhar este artigo até o fim. Boa leitura!
O mercado dá esse nome a um conjunto de práticas que tentam enganar os mecanismos de busca (SE, ou Search Engines) por meio da exploração das lacunas em seus algoritmos, sejam elas atuais ou de versões anteriores.
Esses são artifícios que alteram o conteúdo ou a estrutura do site para aumentar o tráfego orgânico a curto prazo. Na maior parte das vezes, desconsideram completamente a experiência do usuário com a sua marca.
Basicamente, o objetivo do Black Hat SEO é aumentar o ranqueamento de um conteúdo a todo custo — inclusive, quando esse custo é a sustentabilidade do modelo de negócios da empresa.
Porém, podemos dizer que não é algo sustentável, por uma série de razões:
Tudo isso em conjunto pode até levar a resultados financeiros nos primeiros dias ou semanas do site (ainda que não sempre). Mas os algoritmos são ágeis em perceber que há algo errado acontecendo ali, executando punições contra o site.
Essas punições podem ser a diminuição da sua posição na listagem das pesquisas ou até o banimento completo da página dos resultados. Além disso, os clientes que venham a ser captados por essa estratégia têm vida curtíssima no ciclo comercial da empresa, pois vieram por meio da utilização de uma abordagem desqualificada e que frustra o usuário.
Para evitar tais punições, é preciso entender as principais práticas que você deve evitar e por que os SE prejudicam quem faz uso delas. Confira!
O texto deste artigo foi otimizado para que ele apareça em pesquisas sobre esse assunto. Para que isso ocorra, há algumas palavras que repetimos ao longo do conteúdo — como você deve ter notado.
Quando há uma recorrência de palavras-chave que são interessantes para o tema, torna-se mais fácil para os SE detectarem que aquele conteúdo é relevante para quem está fazendo pesquisas relacionadas ao assunto em questão.
Sabendo dessa lógica, algumas empresas optam por repetir inúmeras vezes as palavras-chave relevantes. A isso, damos o nome de Keyword Stuffing. Essas repetições não precisam estar ligadas ao conteúdo do texto ou apresentarem coerência — elas só precisam aparecer o máximo de vezes possível.
Além de empobrecer o conteúdo, essa prática engana o usuário, que clica no link achando que vai encontrar uma solução para o seu problema — mas acaba se deparando com um texto artificial, feito só para aparecer com destaque nos resultados.
Como é algo que acontece desde o surgimento dos SE, os algoritmos já são ligeiros em detectar quando esse tipo de prática ocorre.
Para mostrar uma página, as ferramentas de busca basicamente leem o conteúdo e o organizam para o usuário de acordo com a pesquisa.
Com a programação, há maneiras de mostrar uma página para os SE e outra para o usuário, de forma a disfarçar o conteúdo real e pontuar alto nas pesquisas não relacionadas — é isso que chamamos de cloaking.
Ao desenvolver um site, é possível inserir textos que têm a mesma cor do fundo da página ou com um tamanho de fonte igual a 0. Isso torna o conteúdo invisível para o usuário mas, como está no código, as ferramentas de busca tratam como qualquer outro texto.
Os webmasters que fazem isso estão se beneficiando da tática de Conteúdo Oculto — muitas vezes, empregada com outras práticas para passar a impressão de que o site é idôneo ao usuário.
Hoje, os SE também conseguem detectar esse tipo de trapaça, que é feita para ludibriar o usuário com vistas a captá-lo para o funil de vendas da empresa.
Anos atrás, o site alemão da BMW fez uso do cloaking na sua página de catálogo dos carros disponíveis. Para o usuário, o conteúdo estava perfeito: tudo diagramado e otimizado para que ele navegasse e conhecesse mais sobre cada veículo. Porém, o webmaster responsável produziu uma página artificial, composta apenas por texto, repetindo dezenas de palavras-chave que eram relevantes para a marca.
Resultado? O site da BMW foi banido completamente dos resultados de busca. Se isso aconteceu com uma marca dessas, cujo domínio já estava consolidado e com autoridade perante o algoritmo, você pode imaginar o que ocorre com empresas novas e que ainda não fizeram o seu nome nos canais digitais.
Esperamos que esse conteúdo ajude a evitar cair em armadilhas sobre marketing de conteúdo. Caso você não produza seu conteúdo diretamente, lembre-se de passar essas orientações sobre Black Hat SEO para quem for responsável pelo seu blog ou website, para que possa colher resultados sustentáveis para a sua marca.
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